quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Mercado da construção vive bom momento

Bom momento para o mercado de material de construção. Na esteira do aquecimento do segmento imobiliário no Brasil, as vendas de insumos para as obras estão em alta. Alguns produtos voltados para a fase inicial - como maquinários - começam a faltar no mercado. Outros, como o cimento, registram recorde de vendas e preços em alta. A areia, a brita e o ferro também tiveram aumento de consumo neste ano e as construtoras registram atraso nas entregas das encomendas do aço.
De janeiro a agosto as vendas de material de construção tiveram crescimento de 12,6% em relação ao mesmo período de 2006, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat).
As vendas de cimento atingiram volume recorde de 4,3 milhões de tonêladas .em agosto, crescimento de 13,3% em relação ao mesmo mês do ano passado, de acordo com o Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (Snic).
"O cimento é o melhor indicador de atividade na indústria da construção. É usado desde o início até o fim da obra, e em qualquer tipo de empreendimento", afirma José Otaviano Carvalho, secretário-executivo do Snic. Neste mês, diz ele, as vendas seguem no mesmo ritmo acelerado. "As construtoras passaram a se interessar por projetos na área de construção popular', observa Carvalho.
O pico no segmento de material de construção deve ser registrado daqui a seis meses. Esta é a opinião de Ricardo Giovanni Furtuna Caus, presidente da Associação do Comércio do Material de Construção dé Minas Gerais (AcomacMG).
"Na fase intermediária e final das obras são usados os produtos de maior valor agregado. Ou seja, a demanda principal ainda não foi atingida", afirma. Por enquanto, comenta Caus, as vendas maiores são de produtos como cimento, brita, ferro e areia. "Na próxima fase vão ser usados os pisos em madeira, cerâmica, louças, torneiras, tintas e tubos em PVC", diz.
JM Online

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