domingo, 7 de outubro de 2007

Automação contribui para otimizar processos no setor de material de construção

Brasil possui 105 mil lojas de produtos desse setor, que juntas têm faturamento superior a R$ 35 bilhões. Para auxiliar as revendas nos processos de logística e automação, a GS1 Brasil coordena o GT Construção.
O setor de construção vem crescendo, em média, 3,5% a 4% nos últimos anos. A cadeia da construção civil, no Brasil, emprega cerca de 15 milhões de pessoas, sendo 4 milhões diretamente. Tal fato vem fazendo com que as revendas de material de construção agreguem mais profissionalismo a seus processos de gestão, buscando novas tecnologias para propiciar maior eficiência e eficácia em suas atividades.
O segmento de material de construção é parte importante de um complexo denominado “construbusiness”, que representa 15,5% do PIB brasileiro. É composto por 105 mil lojas, sendo 72% de pequeno e médio portes. Em 2005, seu faturamento atingiu R$ 35,5 bilhões. Segundo dados do IBGE, o Brasil tem uma enorme demanda por este tipo de produto, pois conta com 45 milhões de domicílios, dos quais 7,5 milhões não têm banheiro.
Com o propósito de atender as necessidades desse segmento, a GS1 Brasil (Associação Brasileira de Automação – antiga EAN BRASIL) criou o Grupo de Trabalho Construção. O GT lançou, em 2002, o "Projeto de Codificação de Itens Comerciais e Unidades Logísticas do Setor de Material de Construção", que visa a automação da retaguarda das revendas, e teve como primeiro segmento trabalhado o de Pisos, Azulejos e Revestimentos Cerâmicos.
Além disso, o grupo realiza, em diversos segmentos das revendas, o Programa de Qualidade de Código de Barras (PQCB). O objetivo é analisar e melhorar a qualidade dos códigos presentes nos produtos comercializados nas prateleiras das lojas, evitando erros de leitura nos pontos de venda e, com isso, garantindo maior eficiência e confiabilidade na captura das informações e um serviço melhor para o consumidor.
“A identificação correta e o código de barras com qualidade são fundamentais para que as revendas obtenham dados corretos sobre a venda e movimentação de produtos em suas lojas. Atualmente, as principais revendas de São Paulo se preocupam em ampliar o uso da automação, não só na frente de caixa, mas também para processos de retaguarda”, destaca Marcelo Oliveira de Sá, assessor de Soluções de Negócios da GS1 Brasil e coordenador do GT Construção.
O nível de informatização das revendas, no tocante à automação, ainda é baixo, segundo pesquisa realizada pela Anamaco (Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção). Das empresas consultadas, apenas 20% possuem leitor de código de barras. “Isso demonstra a enorme demanda por processos de automatização que esse segmento de mercado tem”, enfatiza o assessor. http://www.gs1brasil.org.br/

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