domingo, 25 de novembro de 2007

Campinas - Aprovação de projetos da construção civil dispara

A Secretaria Municipal de Urbanismo (Semurb) de Campinas aprovou, no mês de outubro, 250 mil m2 de novos projetos de construção, uma área que é 70% maior que a média mensal de metragem aprovada. Desse total, 80% eram condomínios verticais ou horizontais (200 mil metros quadrados). O número revela o acelerado crescimento imobiliário da cidade, em especial na forma de condomínios.
Em 2007, foram aprovados 132 novos empreendimentos fechados - 45% deles horizontais e 55% verticais -, o que equivale a um crescimento de 80% em relação aos 74 aprovados em 2006.Existem hoje, na Semurb, 12 lançamentos de condomínios ainda em estudo. O ano deve fechar, portanto, com 144 novos empreendimentos nesse formato. No final de 2006, havia ainda 25 condomínios na fila de aprovação, que se somaram aos 74. Na Região Metropolitana de Campinas (RMC), chega a 3 mil o total de empreendimentos, que concentra só em Campinas 350 mil moradores, segundo dados da Associação Regional da Habitação (Habicamp).
Segundo o secretário de Urbanismo, Hélio Carlos Jarretta, há uma clara evolução do desenvolvimento do setor imobiliário em Campinas, "tanto em novas obras quanto em regularizações". "Os dados registrados pela Semurb apontam para isso." Do total de 250 mil metros quadrados, foram 70 mil metros quadrados de regularização e ampliação predial, enquanto outros 85 mil metros quadrados eram referentes a emissão de certificado de conclusão de obras (Habite-se). Nos dois casos específicos houve crescimento. Comparado à média mensal, o total de área regularizada e ampliada cresceu 45%, enquanto a emissão de Habite-se teve um aumento de 55%.De acordo com Jarretta, o poder público municipal tem hoje uma política de "receptividade pela aceleração do setor". Antes dos 250 mil metros quadrados aprovados em outubro, a média mensal de aprovação de obras pela Semurb, nos últimos dez meses, estava em 100 mil metros quadrados.
Além dos 200 mil metros quadrados destinados a obras de residências multifamiliares (condomínios), no último mês, outros 23 mil metros quadrados foram aprovados para casas unifamiliares e 27 mil metros quadrados foram áreas destinadas a obras comerciais. Segundo o presidente Interino da Habicamp, Francisco de Oliveira Lima Filho, somente uma obra da Companhia de Habitação Popular de Campinas (Cohab) terá 5 mil casas, o que corresponde a 30 mil metros quadrados."Não é exagero, é real (os 250 mil metros quadrados aprovados pela Semurb em outubro)", diz Lima Filho, referindo-se ao espanto de muita gente sobre a área destinada a construção hoje em Campinas. Ele diz ter acontecido isso em outubro porque já havia uma fila de projetos para aprovação. "Os condomínios estão representando muito em metragem quadrada e ainda existem mais 12 para aprovação."
O Grupo Rossi, que anunciou esse ano o lançamento de 70 condomínios nos próximos quatro anos, no Parque Prado, deve começar o ano de 2008 com mais uma novidade: o complexo Reviva, com três condomínios, no mesmo bairro. São 600 unidades em três prédios integrados, com apartamentos de dois e três dormitórios.O Grupo Nogueira Porto também aposta nos diferenciais de mercado e já vendeu quase 100% dos 22 lofts do Porto Floripa, ao lado da Sociedade Hípica de Campinas. O empreendimento tem o perfil de condomínio fechado, com segurança e área comum, mas é voltado para casais ou famílias pequenas. Segundo Fábio Porto, estão previstos para 2008 novos lançamentos, como um condomínio ao lado do Galleria Shopping (em parceria com a Odebrecht), e mais três condomínios residenciais em Barão Geraldo."As pessoas querem morar bem", diz Porto, que não se restringe a obras residenciais e lança, até o final de 2007, um prédio de salas comerciais na Rua Antônio Lapa, no Cambuí, apostando no mesmo sucesso do seu outro empreendimento na mesma rua. "
Há uma ebulição no mercado, beneficiada por mais financiamentos e facilidades para o consumidor."
Fonte: Adriana Menezes Agência Anhangüera

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