segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Ricardo Chiurco - Aquecimento de demanda pode aumentar preço de material

Apesar da demanda aquecida por materiais de construção e da pressão de custos das matérias-primas, fabricantes de itens hidráulicos e elétricos mantiveram até agora os preços dos produtos. Mas, se o mercado continuar favorável, o quadro poderá mudar no ano que vem. “Em janeiro, vamos reajustar entre 10% e 12% o preço da torneira e do sifão. Tem mercado para isso”, diz o diretor Comercial da Esteves & Cia, Ricardo Chiurco. As pressões de custos acumuladas ao longo deste ano variam entre 15% e 18%, diz ele.Os metais usados em produtos hidráulicos são o cobre e o zinco que, misturados, resultam no latão. Os dois metais tiveram forte elevação de preço no mercado internacional, apesar da desvalorização do dólar. Além disso, observa o executivo, o custo da mão-de-obra não pára de aumentar.“Neste ano não repassamos os aumentos para os clientes porque o mercado vinha de uma situação recessiva e a concorrência está muito forte”, diz Chiurco.
A Schneider Electric, que fabrica tomadas e interruptores de luz, é outra empresa que sentiu os aumentos de preços das matérias-primas. Segundo o diretor, Sérgio Vasconcellos Lima, neste ano a companhia registra aumento de 3% a 4% nos custos de produção.
Apesar da elevação de custos, Lima conta que a companhia optou por absorver os aumentos e não repassá-los a seus clientes O motivo é a forte concorrência num setor que reúne perto de 30 fabricantes.
Jornalista: Gazeta de Limeira Data: 03/12/2007

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