terça-feira, 15 de abril de 2008

Indústria de materiais para construção ainda tem capacidade instalada sobrando

Ao contrário de outros segmentos, a indústria de materiais para construção ainda tem capacidade instalada sobrando para atender a demanda do setor que está em franco crescimento.
Segundo o presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Materiais para Construção (Abramat), Melvyn Fox, a expectativa revisada é que o segmento cresça 14% neste ano, em relação a 2007, somando um faturamento de aproximadamente R$ 89 bilhões. "Até 2006, havia 30% de capacidade ociosa, que está sendo muito bem aproveitada agora. Além disso, as empresas estão investindo em expansão e diversificação de produtos", destaca.
Disposta a explorar as oportunidades do aquecimento do mercado imobiliário, a Tigre, fabrica de tubos, conexões e acessórios em PVC, decidiu ampliar sua linha de produtos para banheiro, lavanderia, área externa e complementos hidráulicos com o lançamento da Plena. Uma nova marca que terá unidade fabril própria instalada em Pouso Alegre (MG), cidade escolhida por facilitar a logística, uma vez que tem fácil acesso para São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.
De acordo com o diretor da Plena, Evandro Sant'Anna, os produtos com a marca devem começar a chegar ao mercado em 60 dias. Ao todo, são 200 itens, mas a previsão é dobrar o portifólio até o fim de 2009. "O selo de qualidade Tigre dá força a linha, entretanto, a Plena chega com uma proposta diferente. Visamos o designer e a beleza dos produtos", revela.
Para a criação da nova empresa, a Tigre investiu R$ 25 milhões e já contratou 450 profissionais. São planos ambicioso, como criar 15 mil pontos de vendas pelo País e exportar seus produtos para a América Latina. "Mesmo introduzindo uma nova marca no mercado, pretendemos, no mínimo, alcançar uma taxa de crescimento de 20%. E já em 2010 atingir um faturamento de R$ 100 milhões", afirma Sant'Anna.

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