sexta-feira, 23 de maio de 2008

Emprego na construção com carteira assinada é recorde

O ritmo de contratações na construção civil brasileira cresceu 185,5% no primeiro trimestre deste ano, na comparação como o mesmo período do ano passado, de acordo com a pesquisa do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) e da Fundação Getúlio Vargas Projetos. Com este desempenho, no final de março, foi recorde o número de trabalhadores com carteira assinada na construção civil: 1,948 milhão. O resultado equivale a um avanço de 16,8% na comparação com o número total de trabalhadores no setor em março do ano passado.
De acordo com o estudo, foram criadas 113,8 mil vagas no setor entre janeiro e março, mais da metade do total de vagas geradas em todo o ano de 2007 (206,6 mil). Janeiro, segundo o levantamento, foi o melhor mês para as contratações, com 43,6 mil novas vagas, seguido de março, 39,2 mil, e fevereiro, 30,9 mil.
"A construção civil vive um momento de sólido crescimento. Esses dados comprovam que a crise internacional não atingiu o setor, que tem plenas condições de manter o desempenho para corresponder à expectativa de crescer 10,2% em 2008", analisa o presidente do SindusCon-SP, João Claudio Robusti.

São Paulo
No Estado de São Paulo foram criados 37,3 mil postos na construção no primeiro trimestre, alta de 126,6% ante o mesmo período de 2007, totalizando 553,4 mil trabalhadores no setor. Na capital paulista foram criados 17,5 mil novos empregos com carteira assinada de janeiro a março - um aumento de 96% nos três primeiros meses do ano sobre o primeiro trimestre de 2007.

Centro-Oeste
O destaque nacional foi a Região Centro-Oeste, que registrou crescimento de 665,9% no número de contratações no primeiro trimestre ante o mesmo período do ano passado, com a geração de 11,7 mil postos.

No Nordeste, a expansão das contratações foi de 337,2% na mesma base de comparação, enquanto no Sudeste foi de 148%, e no Sul, de 115,7%. Já as contratações no setor da construção civil na Região Norte encolheram: no primeiro trimestre, a região perdeu 47 postos de trabalho, após a diminuição de 671 postos nos três primeiros meses de 2007.

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