terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Vendas do varejo de material de construção cresceu 9,5% em 2008

O faturamento das vendas do varejo de material de construção cresceu 9,5% em 2008, ao somarem R$ 43,23 bilhões. Os números são da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco). A previsão já era esperada pela entidade, que mantém a projeção de crescimento de 8,5% para 2009.

Por sua vez, as vendas internas de cimento cresceram 14,3%, totalizando 51,105 milhões de toneladas, de acordo com dados do Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (Snic). Em 2007, as vendas totalizaram 44,706 milhões de toneladas. Em dezembro de 2008, foram vendidas 3,969 milhões de toneladas, 11,1% a mais que em dezembro de 2007 As vendas por dia útil no mês - 172,6 mil toneladas - aumentaram 3,8% ante dezembro do ano anterior, mas recuaram 11,6% contra novembro de 2008.

A Anamaco destaca a necessidade de consumo de materiais de construção nas obras dos lançamentos feitos em 2008 e nas reformas em andamento. Há expectativa também que as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no setor de saneamento beneficiem o comércio de material de construção.

Já o secretário-executivo do Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (Snic), José Otávio de Carvalho, disse que consumo aparente de cimento no Brasil deve se manter este ano pelo menos no mesmo nível de 2008. No fim de novembro, o representante do Snic disse que o consumo aparente de cimento não iria crescer 8% em 2009 no país, como se esperava antes do acirramento da crise financeira. Na ocasião, ele informou que estudos preliminares apontavam que, em 2009, a variação do consumo aparente deveria ficar entre zero e crescimento de 3%.

Mas diante da indefinição em relação a fatores como renda, emprego e confiança do consumidor - e aos reflexos desses itens no comportamento dos potenciais compradores de imóveis, Carvalho prefere ser mais cauteloso e esperar pelo menos a manutenção do nível de consumo de cimento registrado no ano passado. "As obras iniciadas vão continuar, mas como o comprador vai se comportar é uma incógnita", disse.

Segundo ele, as vendas internas em dezembro, de 3,969 milhões de toneladas, foram recorde para o mês, superando o recorde anterior de 3,572 milhões de toneladas, registrado um ano antes. Outro recorde foi o consumo per capita de 273 quilos por habitante em 2008. "O último trimestre de 2008 foi bom, e não demonstra nenhuma queda do consumo. No primeiro semestre de 2009, ainda teremos um nível positivo de consumo. Já o desempenho no segundo semestre vai depender muito do comportamento da economia no primeiro", disse Carvalho.

Ele destacou que o governo tem dado "apoio irrestrito" ao setor de construção civil, por exemplo, por meio do estímulo ao financiamento imobiliário. Há também expectativa de mais atividades na área de infraestrutura. "Temos essa expectativa, mas não uma visão concreta da viabilidade disso acontecer", ponderou.

Varejistas mantêm plano de expansão

Embora os efeitos da crise financeira mundial tenham afetado principalmente a cadeia produtiva da construção, as grandes redes de varejo de material fazem um balanço positivo de 2008 e mantêm a previsão de crescimento em 2009. "O panorama atual ainda é de incertezas. A grande pergunta sobre a atual crise é com que velocidade o esforço mundial conseguirá superá-la. No entanto, para que o impacto seja menor, é preciso que governo, empresários e a sociedade em geral se unam neste esforço e cada um faça a sua parte", acredita o direto-geral da Telhanorte, Fernando de Castro.

Para ele, é necessário que a indústria e o comércio mantenham o nível de emprego, assim os consumidores podem continuar comprando. Além disso, o governo, por sua vez, deve fazer uma boa gestão, seja no controle de gastos, na manutenção dos investimentos ou nas linhas de crédito. 'Se tudo isso ocorrer e for bem gerido por todos, o impacto da crise pode ser menor", disse.

No mesmo sentido, o presidente da Dicico, Dimitrios Markakis, conta que desde de o ínicio do agravamento da crise, em meados de setembro, a rede promoveu ações com ênfase em manter a confiança do consumidor, oferecendo crédito e negociando com a indústria para não repassar aumentos de preços aos clientes. No entanto, a crise fez a Dicico traçar dois planos diferentes de expansão para 2009, que será executado conforme o desempenho do mercado. "A Dicico vai continuar investimento na expansão, entretanto, temos dois planos que serão executados conforme o desempenho do mercado. No plano mais moderado, planejamos abrir 10 novos home-centers no Estado de São Paulo. Já o projeto mais otimista, além dos 10 home-centers, contempla a abertura de outras 10 unidades no nosso formato de lojas menores", afirma Markakis.

Voltada para a classe A e B, a C&C Casa e Construção não revela os planos para 2009. Em 2008, investiu R$ 18 milhões na abertura de uma loja em Duque de Caxias (RJ). Um ano antes a companhia havia inaugurado uma unidade e reinaugurado outras duas, todas no Estado de São Paulo.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Piracicaba vai trocar 2 mil torneiras nas creches e escolas

O Semae (Serviço Municipal de Água e Esgoto) de Piracicaba vai trocar 2 mil torneiras nas creches e escolas municipais. O objetivo da medida é reduzir em 50% o consumo de água nesses estabelecimentos. Essa é uma das propostas do órgão para diminuir o volume de água consumida na cidade em 2009, informa o presidente Vlamir Schiavuzzo.

A iniciativa será feita em parceria com a Secretaria Municipal de Educação e deverá custar R$ 120 mil ao Semae, informou Schiavuzzo. "A proposta é ampliar a medida inclusive nas escolas estaduais e também em todos os prédios públicos", disse.

A torneira comum gasta 15 litros de água por segundo. A torneira econômica (aquela que abre mediante aperto e fecha sozinha) consome 7,5 litros de água por segundo. "Com essas novas torneiras nas unidades os estudantes serão atendidos da mesma forma, mas haverá automaticamente a redução do consumo e com isso também poderemos melhorar a distribuição da água", afirma.

A mudança deve atingir mais de 16 mil crianças matriculadas no ensino fundamental e pré-escolar do município, conforme dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 2007. Informações do instituto revelam ainda que, em 2007, eram 39 as unidades municipais de pré-escola em Piracicaba e 36 escolas municipais de ensino fundamental.

AÇÕES. Além da redução do consumo, outro objetivo do Semae é baixar o custo do tratamento da água. Fazem parte do planejamento do Semae a revisão da rede - que já é feito constantemente com a troca de tubulação - e a setorização dos bairros.

"Hoje se há um rompimento em um bairro, pelo menos dez ficam sem abastecimento. Dividindo por setor, se fecha o registro somente do local onde está o problema e os demais continuam recebendo água normalmente", afirma.

Essa medida, além de reduzir os transtornos para a população, diminui o consumo da água, porque para efetuar o reparo na rede, Schiavuzzo explica que precisa esgotar toda a água de uma grande quantidade de bairros. Com o registro setorizado, será desperdiçada a água daquela região específica.

Para esse serviço começar a ser implantado, Schiavuzzo revela que já foi iniciado um levantamento detalhado de todas as ligações de água da cidade.

"Reduzir o consumo de água, implica em menor captação e menos custo com produtos químicos e outras ações feitas no tratamento da água para o abastecimento, além da conservação ambiental", disse.

Ainda para 2009, Schiavuzzo informa que será efetuada a troca dos motores das bombas de captação de água por equipamentos novos que consomen menos energia elétrica. A previsão desse serviço é para o segundo semestre.

De 1990 a 2007, o consumo de água na cidade cresceu 28,8%, passando de 20,32 milhões de metros cúbicos para 26,18 milhões. Nesse período a população da cidade aumentou de 283,83 mil habitantes para 358,1 mil moradores, um crescimento de 26,16%.

Aumentam os estoques no varejo da construção

O varejo especializado na venda de material de construção começa o ano com disposição. Depois de segurar os pedidos para a indústria de novembro até a primeira quinzena de dezembro, por conta de dificuldades de crédito junto aos fornecedores e do aumento de preço dos produtos com insumos importados, os varejistas estão não só voltando a se abastecer, mas também elevando os pedidos. "O varejo segurou as compras e desovou os estoques no final de 2008 através de ofertas para fazer caixa. Agora, as redes estão com estoques baixos e precisam repor produtos. Os executivos negociam à exaustão para conseguir bons preços", diz Cláudio Conz, presidente da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco).

De acordo com a entidade, os varejistas estão dispostos a aumentar os estoques em até 10% para conseguir descontos em seus pedidos. A C&C, maior rede varejista do setor, confirma a disposição do varejo para negociar maiores volumes com a indústria. E na rede Dicico, as negociações estão ainda mais agressivas. Em algumas categorias a varejista encomendou até 25% a mais do que normalmente compraria para esta época do ano. "Aumentamos o volume de compras e conseguimos boas negociações", afirma Dimitrios Markakis, presidente da empresa.

Hoje, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, se reúne com o setor da construção civil e infraestrutura para discutir medidas de incentivo a estas áreas. A principal expectativa do varejo é a redução da burocracia em financiamentos com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Esteves engajada na luta pela qualidade dos metais sanitários

Participante do Programa Setorial de Qualidade (PSQ) de Metais Sanitários e Aparelhos Economizadores de Água desde sua criação, a Esteves comemora os avanços obtidos nesta área até o momento e a recente inclusão do monitoramento dos sifões no programa

Qualidade não é diferencial, é dever de todo fabricante. Por isso o objetivo da Esteves, que há mais de 50 anos se dedica ao mercado de metais e acessórios para instalações hidráulicas, é claro: trabalhar para que o mercado receba produtos de qualidade, pois todos ganham com isso, seja o consumidor, o varejista, o concorrente ético e o fabricante que valoriza a sua marca e diminui os seus índices de devoluções e demais problemas relacionados à não-conformidades.

Por ser uma empresa que pratica a qualidade desde a sua fundação e por atuar em um mercado que ainda possui práticas antiéticas e produtos que não obedecem a requisitos mínimos de desempenho - apesar dos avanços nesta área nos últimos anos - a Esteves participa do Programa Setorial de Qualidade (PSQ) de Metais Sanitários e Aparelhos Economizadores de Água, desde 1999, quando foi implantado.

O programa foi criado com o intuito de aumentar o índice de conformidade dos produtos deste setor com relação às normas técnicas pertinentes. Mas não basta que haja normas técnicas que especifiquem os requisitos a serem atendidos por estes itens. É fundamental que a qualidade seja verificada continuamente e que o mercado tenha conhecimento do comportamento de todos os que nele competem.

"Por isso atuamos de forma intensiva, tanto nas reuniões técnicas como nas institucionais, e nos orgulhamos por estar no grupo de empresas que muito colaboram com o crescimento e a manutenção desta iniciativa", destaca o diretor técnico da Esteves, Valter Menegatti.


Sifões: novo produto no alvo da qualidade

Os produtos avaliados pelo PSQ de metais sanitários são aqueles que representam o maior volume de produção das empresas e que são os mais utilizados nos sistemas hidráulicos prediais. Atualmente, são nove itens, distribuídos entre as linhas de registros de pressão, registros de gaveta, torneiras de pressão, torneiras com mecanismos de vedação não compressíveis e, mais recentemente, os sifões.

Segundo Edwiges Ribeiro, Coordenadora de Programas da Qualidade da Tesis - empresa que faz a gestão de programas setoriais da qualidade e que possui laboratório acreditado pelo INMETRO para a verificação do desempenho dos metais sanitários - os sifões serão considerados para o cálculo do indicador de conformidade do setor a partir de fevereiro de 2009. Neste momento está sendo montado o histórico de resultados do produto.

"O momento atual foi muito oportuno, pois com a grande elevação do preço de alguns metais, como o latão, muitos fabricantes começaram a utilizar de forma irresponsável matérias-primas ditas substitutas, como o alumínio e o plástico cromado, prejudicando infelizmente o desempenho e atendimento às normas dos produtos. É preciso lembrar que são necessários critérios técnicos na aplicação destas matérias-primas", avalia o diretor técnico da Esteves.

O resultado disso é que o mercado oferece produtos com níveis de qualidade muito diferenciados. Ao lado de produtos fabricados dentro dos mais rigorosos padrões de qualidade estão presentes os que não têm o desempenho e a durabilidade esperados pelos usuários. Esta situação, aliada a outras práticas não éticas, como a sonegação fiscal e trabalhista e o desrespeito ao meio ambiente, prejudica a isonomia competitiva entre os fabricantes, lesa os consumidores, contraria os interesses sociais e a sustentabilidade (perenidade) dos setores industriais.


Estrutura do PSQ

A estrutura do Programa de Garantia da Qualidade de Metais Sanitários e Aparelhos Economizadores de Água está de acordo com a estratégia do Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat, o PBQP-H - um instrumento do Governo Federal que visa organizar o setor da construção civil em torno de duas questões principais: a melhoria da qualidade do habitat e a modernização produtiva.

Atualmente, o PSQ de metais sanitários controla a qualidade dos itens produzidos por 16 empresas participantes do programa, três empresas em credenciamento e 17 marcas de empresas não participantes do programa da qualidade. Segundo dados do setor, as marcas verificadas representam aproximadamente 92% do mercado brasileiro de metais sanitários. "Salientamos que desde a implantação do programa o setor verifica uma evolução gradativa tanto no número de produtos avaliados como também no patamar de conformidade desses produtos - hoje em torno de 80%", observa Edwiges.

O combate à comercialização de produtos em não conformidade às normas técnicas se dá de várias formas, entre elas: divulgação trimestral da relação de empresas qualificadas e também das que produzem sistematicamente produtos em não conformidade às normas técnicas; sensibilização de agentes de financiamento, construtoras, compradores institucionais e revendedores para a necessidade da utilização ou comercialização de produtos com qualidade controlada; e o combate à comercialização de produtos em não conformidade através de medidas jurídicas. A relação das empresas qualificadas, não qualificadas e não conformes pode ser obtida nos sites: www.cidades.gov.br/pbqp-h ou www.esteves.com.br.


Compromisso com a qualidade

Com o ingresso do setor de metais sanitários no PBQP-H e a criação do Programa de Garantia da Qualidade de Metais Sanitários e Aparelhos Economizadores de Água, a normalização do setor vem melhorando a passos largos. "Outro benefício relevante trazido pelo programa é a nossa organização interna como fabricantes nacionais, zelando para que somente sejam trazidos, ou importados, para o nosso país produtos que atendam aos requisitos da qualidade exigidos", avalia Menegatti.

Segundo o diretor técnico da Esteves, também cabe destacar que a atuação da Tesis, da Asfamas - IP (Associação Brasileira dos Fabricantes de Materiais e Equipamentos para Saneamento, Edificações, Energia e Irrigação - Grupo Setorial Instalações Prediais) e do Siamfesp (Sindicato da Indústria de Artefatos de Metais Não Ferrosos do Estado de São Paulo) - entidades responsáveis pela implementação do programa - traz para o setor como um todo um nível de conscientização quanto à necessidade da qualidade nunca antes pensado e muito menos atingido.

A Esteves, que possui os nove produtos inseridos no programa e que estão 100% em conformidade com as normas em vigor, mantém o seu laboratório totalmente equipado para a realização de todos os ensaios previstos nas normas técnicas aplicáveis aos seus itens, tendo, inclusive, para os ensaios em sifões, um laboratório que pode ser considerado uma referência nacional. Além disso, os técnicos da empresa estão capacitados para a realização dos ensaios, interpretação de resultados e, caso necessário, processo de ações corretivas contra não-conformidades detectadas.


Perfil Esteves

Com mais de 50 anos de atividades, a Esteves & Cia Ltda nasceu em 1956, como uma pequena fundição na capital paulista e se tornou uma das principais indústrias de produtos sanitários, de metal e plástico, destinados às instalações hidráulicas para construção civil. Marcada pelo pioneirismo, qualidade e tecnologia, a empresa dispõe de um portifolio de 1.700 produtos e cerca de 9.300 componentes. Sua sede está instalada no bairro de Itaquera, município de São Paulo, num terreno de 46 mil m2, sendo 13 mil m2 de área construída. Conta com 500 funcionários, 88 representantes comerciais e 75 promotoras de vendas, todos treinados e capacitados para atender aos 3.000 pontos-de-venda em todo o Brasil, que comercializam seus produtos.

Proporcionalmente, cresceu cerca de 15 vezes sua capacidade produtiva, após a aquisição de equipamentos de última geração: de 80 toneladas/ano em 1950, passou para 1.400 toneladas/ano em 2007, mantendo-se entre os cinco maiores fabricantes do mercado nacional. Atualmente, a companhia possui capacidade instalada de 3.500 toneladas/ano e a meta para 2008 é aumentar a produção em 20% sobre o total registrado em 2007, além de criar 100 novos postos de trabalho e se firmar como a quarta maior indústria do setor no Brasil. Todos os seus produtos são produzidos segundo as normas estabelecidas pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) e a empresa é qualificada pelo Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade do Habitat (PBQP-H), garantindo a qualidade da qual a Esteves não abre mão.

Misturador traz tecnologia e sofisticação para a cozinha


Desenvolvido com alta tecnologia e design arrojado, o Misturador Monocomando M2 Roca representa uma tendência em metais para cozinha em sua versão com bica extraível, conferindo praticidade e elegância aos ambientes.

O novo misturados da Roca é equipado com o cartucho Plus, que incorpora à peça um silencioso sistema de controle de água que permite variar entre a zona de vazão econômica e a de grande consumo. Dispõe de um ponto de resistência na posição central que indica 50% de vazão, contribuindo para o uso racional da água.

A abertura e o fechamento para mistura de água são realizados através de uma só volta em dois sentidos: para cima se abre progressivamente e para baixo se fecha. Girando a alavanca para a direita ou para a esquerda, se obtém gradualmente água fria, morna ou quente. O Misturador Monocomando M2 Roca dispõe também de um limitador de temperatura máxima de água misturada.

Meber renova força de vendas


A Meber projeta um começo de ano com força total pelas novidades implementadas na área comercial no decorrer deste último trimestre. Uma delas é o novo comando na gerência nacional de vendas – Marcos Trevisani assumiu o posto e lidera uma agenda de ações para fortalecer a representatividade da marca no mercado.

Planejamento, maior aproximação com os clientes e consumidores e merchandising focado em resultado estão entre as estratégias do gestor. “Continuaremos a investir principalmente em atendimento. O mercado está passando por mais uma depuração e quem se fizer competente experimentará crescimento”, adianta.

Para que essa aposta se traduza em saldo positivo ao longo de todo 2009, a empresa vem promovendo uma série de reuniões com representantes a fim de apresentar a estrutura comercial. Os encontros já ocorreram em São Paulo, Salvador, Paraná e Brasília. Integrado às diretrizes da nova proposta, o grupo poderá aproveitar as estratégias implantadas como instrumento para viabilizar os bons negócios. “A Meber é um campo fértil para ações que rentabilizem nossos clientes. O conceito da marca é o resultado do foco que sempre tivemos na qualidade, agilidade e atendimento às necessidades dos consumidores. Estamos atentos e preparados para mudanças, cientes que o nosso crescimento se concretiza com o dos clientes”, diz Trevisani.

Quem é o novo gerente - Marcos Trevisani alia o conhecimento acadêmico e a experiência adquirida em mais de 15 anos de atuação no varejo. No currículo traz passagem por empresas como Cerâmica Gyotoku, Yoki Alimentos e Pepsico & Cia (Elma Chips). Sua formação é em Ciências Jurídicas e com pós-graduação em Gestão de Marketing e em Gestão Estratégica para Varejo e Serviço.

Perfil da Meber - Maior fábrica de metais sanitários do Rio Grande do Sul, a Meber tem no portfólio mais de seis mil itens – linhas completas de metais para cozinhas e banheiros, acessórios, duchas, monocomandos, temporizados, básicos e complementos. Seus 47 anos de tradição na fabricação de metais sanitários permitem ditar conceitos na decoração de ambientes. Os produtos se adaptam a todos os tipos de projetos e têm garantia de dez anos, firmando o compromisso da empresa com a satisfação dos clientes.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Ney Galvão é o novo diretor geral da Telhanorte

Ney Galvão assumirá, a partir de 2º de janeiro, a direção geral da Telhanorte, uma das principais redes de materiais de construção do país. Galvão atualmente ocupa o cargo de Diretor de Operações.

Ney Galvão substitui Fernando de Castro, que exercerá a função de Diretor Corporativo de Estratégia, Desenvolvimento e Recursos Humanos para a América do Sul do Grupo Saint-Gobain, controlador da Telhanorte.

Setor pode crescer na contramão

A falta de confiança parece um problema maior do que a própria crise financeira mundial para a construção civil brasileira. De acordo com o diretor de economia do Sindicado da Indústria da Construção civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP), Eduardo Zaidan, mesmo que haja um crescimento zero do Produto Interno Bruto (PIB), o setor vai crescer impulsionado pelo carregamento das obras já contratadas. "A construções em execução devem impactar em um PIB do setor entre 3% a 3,5% no ano que vem. Há um horizonte de trabalho de pelo menos seis meses", disse.

Segundo a economista da Tendências Consultoria, Amaryllis Romano, o cenário é bem possível, já que enxugando o problema de liquidez, os investimentos e a demanda vão retomar o ritmo, que apesar da crise mundial, não está em um nível ruim. "O cenário doméstico não é catastrófico", afirma

Amaryllis avalia que a mudança conjuntural, a partir de setembro, quando houve o ápice da crise mundial, não foi capaz de alterar a perspectiva de expansão para o ano novo "Em 2009 a construção vai crescer cerca de 4%, mas apesar da desaceleração prevista para acontecer em relação a 2008, a taxa é considerada positiva. Em 2007 o setor cresceu 5,1%", analisa.

Para 2008, apesar de ainda não ter consolidados todos os dados, o economista do Sinduscon-SP revela que, mesmo diante da crise, o PIB da construção deve mesmo ser 10% maior que em 2007, totalizando R$ 113,6 bilhões. "Isso representa um crescimento acumulado de 34% desde 2004. Nesse mesmo período o PIB brasileiro cresceu 26%", destaca Zaidan.

Já Amaryllis estima que a construção vai apontar expansão de 7% em 2008, sendo que as obras públicas devem representar de 33% a 37% desse crescimento.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Pressão chinesa pode levar minério de ferro ao menor preço em 15 anos

Com a aproximação da rodada de renegociação dos contratos de longo prazo para o minério de ferro, as siderúrgicas chinesas anunciam que lutarão por um corte de grandes proporções nos preços da commodity, podendo levá-los ao seu menor nível em 15 anos.

Embora a maior parte dos investidores já tenha se acostumado à fragilidade no mercado internacional de commodities, a investida dos chineses poderá causar sustos - especialmente nos que apostaram em uma menor volatilidade para os preços do minério de ferro, garantido pelos tradicionais contratos longos e na grande força do oligopólio formado pelas gigantes Vale, BHP Billiton e Rio Tinto.

Cabo de guerra

Contrapondo a capacidade de influenciar os preços das ofertantes, pesam a redução da demanda global pelo metal, bem como a grande força das siderúrgicas chinesas, que, segundo dados do ISB (Instituto Brasileiro de Siderurgia), responderam por cerca de 36,5% da produção global de aço em 2007.

De acordo com entrevista do secretário geral da Associação Chinesa de Ferro e Aço, Shan Shanghua, "os preços de minério de ferro devem acompanhar o ritmo dos preços de aço, que recuaram para o nível de 1994". O secretário ainda afirmou que as empresas do setor planejam uma antecipação dos novos contratos de abril para janeiro.

Caso o desejo de Shanghua se concretize, a redução nos valores da commodity recuariam cerca de 80%, ameaçando seriamente os resultados das companhias mineradoras e pondo fim ao ciclo de seguidas altas vivenciado nos últimos anos.