quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Odebrecht investe USD 600 milhões em Angola

Construtora brasileira investe 90 milhões de dólares em equipamentos
A construtora Odebrecht gastou este ano 90 milhões de dólares em mais de mil novos equipamentos, meios de apoio à construção civil. Dentre as máquinas pesadas, destaca-se a de camiões, tractores retro - escavadoras e guindastes. Dos 600 milhões de dólares, o valor previsto de investimento para 2007/2008, a construtora já aplicou 300 milhões dólares em vários projectos em desenvolvimento, com realce para os dos ramos diamantíferos (através das empresas onde tem participação), construção civil e imobiliária. A informação foi dada pelo director Administrativo e Financeiro da empresa brasileira, Genésio Couto, durante a 5a edição da Feira "Constrói - Angola", que decorre de 17 a 21 do corrente, nas instalações da Feira Internacional de Luanda (FILDA). No evento, a construtora participa com dois stands dedicados a empreendimentos imobiliários no caso do Belas Business Park e o Arte Yeto.Os dois projectos imobiliários encontra-se em fase de desenvolvimento, estando previsto a conclusão da primeira fase em 2009. O Belas Business Park terá quatro edifícios, sendo dois empresariais e dois residenciais. Em relação ao Arte Yeto, será um condomínio residencial com 76 unidades imobiliárias do tipo T2, T3 e T4, com infra-estruturas de lazer. Presente em Angola há 23 anos, a Obrebrecht intervem nas áreas de engenharia e construção civil,imobiliárias, diamantíferas e projectos de óleo e gás. As suas obras de infra-estruturas concentram-se nas províncias de Luanda, Malanje e Benguela. Preenchem como sendo os maiores projectos desenvolvidos pela empresa o de Águas de Luanda e de Benguela, o projecto Luanda - Sul, em parceria com a EDURB,a reabilitação da estrada da Samba e participação da empresa na reabilitação da barragens hidroeléctrica de Capanda. Há três meses,a construtora iniciou a reabilitação da estrada Benguela-Catengue, que na óptica de Genésio Couto, surge em resposta ao crescimento de obras e integração no plano de reconstrução e desenvolvimento de Angola. A perspectiva da empreiteira é continuar a apostar em grandes projectos em curso no país e atender as necessidades do mercado assim como transferir tecnologia para Angola. Em função das obras,a empresa empregou 17 mil trabalhadores dos quais 12.800 no segmento da construção civil e 4.300 na área diamantífera,junto das empresas onde tem participação, além da criação de 50 mil empregos indirectos.Dentro dos projectos em carteira, a empresa tem um plano de recuperar a barragem de Cambambe e do Gove no Huambo. Neste momento, os projectos encontram-se na fase de mobilização para o início da reabilitação. No quadro do Programa de Emergência Habitacional do Zango, a brasileira prevê a construção de 26.600 casas para uma população de cerca de 160 mil habitantes.Além disso existe o projecto de desassoreamento dos rios Coporolo, Catumbela e Cavaco na província de Benguela. Estes projectos visam proteger as populações locais das grandes enchentes e impulsionar a agricultura local. O projecto de Águas de Luanda já atende grande parte da população da cidade com o precioso líquido encanada e tratada. Deverá na terceira fase beneficiar cerca de três milhões de consumidores na capital.Quanto ao projecto de Águas de Benguela, Lobito,Catumbela e Baía Farta vai beneficiar cerca de 1,7 milhões pessoas. A duplicação da estrada do Golfe e a construção de auto-estrada Periférica de Luanda (troço Viana-Cabolombo) propiciam uma melhoria no sistema viário de Luanda. Fonte: Mateus Cavumbo, Jornal de Angola

Nenhum comentário: