segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Angola está na lista dos importadores de artefatos de metais não-ferrosos do Brasil

Angola será um dos países beneficiados com o contrato que será assinado hoje, dia 18, que tem o objetivo de promover as exportações do mercado brasileiro de artefatos de metais não-ferrosos. O diretor de Negócios da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), Maurício Borges, e o presidente do Sindicato de Artefatos de Metais Não-Ferrosos do estado de São Paulo (Siamfesp), Denis Perez Martins, assinam o documento em São Paulo. O projeto terá investimentos compartilhados das duas entidades no valor total de R$ 3,22 milhões, destinados a ações de promoção comercial a serem desenvolvidas nos próximos dois anos. A meta do convênio é aumentar o volume de exportações das empresas participantes do projeto de US$ 29,6 milhões em 2007 para US$ 42,6 milhões até dezembro de 2009 - um crescimento de 42,6%. Para isso, estão previstas diversas iniciativas de promoção comercial, como a participação em seis feiras internacionais no Panamá, Argentina, Angola, Emirados Árabes, México e Bolívia; envio de missão empresarial ao México; pesquisa de mercados em três países como Angola, México e Emirados Árabes, além de ações de marketing e publicidade, capacitação e treinamento e vinda de importadores selecionados ao Brasil para encontros de negócios. Serão beneficiadas, inicialmente, 39 empresas fabricantes de artefatos de metais não-ferrosos (metais sanitários, utensílios domésticos, embalagens e fechaduras e artigos diversos) dos estados de São Paulo, Santa Catarina e Paraná, associadas ao Siamfesp. Entre elas, estão empresas de referência dos setores de metais sanitários, fechaduras, utensílios domésticos de alumínio e artefatos diversos. O objetivo é que mais empresas, de todas as regiões do País, entrem no projeto ao longo destes dois anos.O setor de metais não-ferrosos produz, atualmente, cerca de R$ 2,4 bilhões anuais. As exportações representam pouco da receita do segmento. Mais de 95% da produção é orientada para o mercado interno. Em 2006, o setor brasileiro exportou US$ 944.657.906. Deste valor, as empresas que aderiram ao PSI exportaram somente US$ 29,6 milhões, o que significa 3% do total exportado. Há, portanto, um grande espaço para que as empresas nacionais aumentem as suas vendas ao exterior."O projeto com o Siamfesp pretende desenvolver a cultura exportadora no setor, fortalecer a qualidade, capacitação tecnológica, criatividade e design das empresas, promovendo a adequação técnica aos mercados-alvo. Com isso, será possível atingir novos mercados e consolidar as presenças nos países para os quais o setor já vende", explica Maurício Borges. "A indústria brasileira de metais não-ferrosos, uma vez capacitada quanto aos requisitos básicos à exportação, deverá aumentar rápida e significativamente sua participação no comércio exterior, que hoje ainda é incipiente", afirma Denis Perez Martins.As 39 empresas participantes do projeto faturaram, em 2006, R$ 1,05 bilhão. As exportações destas firmas totalizaram R$ 59,2 milhões (US$ 29,6 milhões), o que representa 5,6% do seu faturamento. No entanto, somente 16 das 39 empresas são exportadoras. As informações são da Apex Brasil e Siamfesp.

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