segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Brasileiros aumentam participação no mercado árabe

Durante cinco dias de Feira em Dubai, 37 empresas brasileiras fizeram 2.790 contatos de negócio e fecharam vendas de US$ 7,4 milhões. A expectativa de negócios para os próximos 12 meses soma US$ 38 milhões. Mais de sete mil pessoas visitaram o Pavilhão do Brasil no evento.

"Na Feira, vimos que o mercado árabe para o nosso setor - de metais sanitários - é muito competitivo. Mas há um espaço a ocupar, já que nossos dois principais concorrentes são Itália e China, o primeiro com produtos muito caros e o segundo com mercadorias baratas, mas de baixa qualidade. O Brasil tem condições de ocupar uma posição intermediária entre estes dois países. A participação na Feira foi útil para conhecermos o mercado e entendermos melhor o gosto do consumidor árabe", explica Márcio Esteves da Silva, diretor industrial da Esteves, fabricante de metais sanitários.

"Existe uma simpatia e uma predisposição em aceitar o produto brasileiro de uma maneira diferenciada do produto chinês. Nosso trabalho agora é não deixar que essa percepção se altere e buscar negócios com os contatos adquiridos durante a Feira", completa Romeu Degiovani Filho, diretor da Poly Hidrometalúrgica Ltda, também do ramo de metais. Para a Gramazon - Granitos da Amazônia, localizada em Ji-Paraná (RO), a Feira foi uma porta de entrada para o mercado árabe. "É uma região que está crescendo muito e ainda tem espaço para se desenvolver mais e, portanto, um mercado alvo", comenta Alexandre Pereira Munhoz, supervisor de vendas da empresa.

O Pavilhão Brasil ocupou um espaço de 480 m2, no saguão principal da Feira, e chamou a atenção pelo projeto integrado de comunicação visual, que incluiu u Café Brasil, onde os visitantes podiam saborear bombons brasileiros.

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