Com espaço para 36 empresas, o pavilhão brasileiro, organizado pela Apex-Brasil e pela Câmara de Comércio Árabe-Brasileira já tem 30 confirmadas.
Produtos como granitos, cerâmicas e metais sanitários estão entre os mais promissores para o mercado árabe, mostra estudo da Apex-Brasil.
As empresas do setor de construção civil já estão se preparando para participar, em novembro, da Feira Big 5, nos Emirados Árabes. A participação brasileira na maior feira asiática do setor está sendo organizada pela Apex-Brasil em conjunto com a Câmara de Comércio Árabe-Brasileira (CCAB) e 30 expositores já confirmaram presença.
O pavilhão terá de 480m², com 36 estandes e área comum, onde o visitante encontrará também o Café Brasil. Os ambientes de exposição de produtos e a área de circulação serão revestidos com cerâmicas e rochas brasileiras, em um projeto do arquiteto Ivan Rezende, que já teve seu trabalho divulgado em selo da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos.
Um estudo realizado pela Inteligência Comercial da Apex-Brasil mostrou que os setores de cerâmica, rochas ornamentais e metais não-ferrosos estão entre os mais promissores para negócios na região. As oportunidades estão principalmente entre os granitos, no setor de rochas; os ladrilhos, na área de cerâmicas; fechos automáticos para portas, metais sanitários, torneiras e perfis de alumínio, no ramo de metais. Por isso, as empresas desses três setores vão ser maioria no pavilhão brasileiro na Big 5, que acontece de 23 a 27 de novembro em Dubai.
Os resultados do estudo foram apresentados aos empresários e entidades setoriais em uma reunião promovida pela Apex-Brasil e Câmara Árabe em São Paulo, no dia 27 de maio. Eles conheceram também o projeto arquitetônico do pavilhão brasileiro e a programação da ação, que inclui uma palestra para os brasileiros, a ser proferida por empresários estabelecidos na região, um dia antes do início da feira.
Mercado - As exportações brasileiras de material de construção para os países árabes renderam quase US$ 380 milhões no ano passado, ante US$ 311,6 milhões em 2006, um aumento de 22%, de acordo com dados da Câmara de Comércio Árabe Brasileira. As ações de promoção naquele mercado têm contribuído para este crescimento. Esta será a quinta participação brasileira na Feira Big 5. Além da coordenação da Apex-Brasil e da CCAB, a ação terá parceria da Associação Brasileira da Indústria de Rochas Ornamentais (ABIROCHAS), da Associação Nacional dos Fabricantes de Cerâmica para Revestimentos (ANFACER) e do Sindicato da Indústria de Artefatos de Metais Não Ferrosos no Estado de São Paulo (SIAMFESP).
Os materiais de construção produzidos pela indústria brasileira já são conhecidos no mercado do Oriente Médio e fazem parte de grandes obras nos países do Golfo Arábico. No hotel mais alto do mundo, o Burj Al-Arab localizado em Dubai, Emirados Árabes, o granito brasileiro azul-Bahia divide espaço com materiais finos, como carvalho inglês, linho irlandês, folhas de ouro de 24 quilates e mármore italiano. O hotel foi construído em formato de uma vela de barco, sobre uma plataforma marítima que desce 45 metros abaixo do nível da água. O granito azul-Bahia é um dos materiais exclusivos usados na obra, que custou US$ 6 bilhões. Existem apenas duas jazidas da rocha no mundo e uma delas fica na Bahia.
O porcelanato que reveste o chão do shopping Red Sea Mall, na Arábia Saudita, também é brasileiro, fabricado pela mesma empresa que vendeu revestimento para o projeto “The Palms” - prédios residenciais em ilhas artificiais de Dubai. As cerâmicas e pedras do Brasil também são encontradas nas residências do Golfo Arábico, graças às parcerias que vêm sendo realizada com revendedores e construtores de diversos países árabes, a exemplo de Sharjah, Emirados Árabes e Catar. Por: Apex-Brasil (www.apexbrasil.com.br)
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Há 4 anos
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