O setor de plásticos está em expansão no País. Para manter-se competitivo, o setor investe em tecnologia, aumento da capacidade produtiva e elevaç o da produtividade. Estes s o critérios básicos para manter a competitividade global.
A Víqua, de Joinville, alcançou, em julho, um novo patamar para o setor. A empresa bateu o recorde de produtividade chegando aos 96,04, um dos índices das mais altos do País, se aproximando de multinacionais como Honda e Whirlpool. As gigantes japonesas têm média de produtividade entre 97% e 98%.
O resultado alcançado pela Víqua é fruto de um trabalho que começou em 2006, quando a empresa implantou o Sistema Injet. Na época, a produtividade média era de 72%. Quatro meses depois já chegava aos 90%. A primeira grande conquista foi em outubro de 2006, quando a taxa atingiu 95,13%.
Isto significa que para casa 100 horas trabalhadas, as máquinas passavam menos de cinco horas inoperantes. Desde a implantação do modelo Injet, a Víqua se mantém acima da média nacional de produtividade, em torno de 85% e também acima da média do setor de plásticos, que está entre 90% e 95%. "Com esse recorde, a empresa assume uma posição de benchmarking no setor e demonstra forte capacidade de competitividade no mercado. Em primeiro lugar, esse ganho de produtividade é o resultado da competência das pessoas e das ações que elas planejam a partir do uso dos recursos da tecnologia disponível", analisa o professor Manuel Cardoso, da Map Cardoso, empresa que desenvolveu o Injet.
"O diferencial da Víqua para outras empresas que utilizam o modelo Injet é a forma de gestão da informação gerada pelo sistema. A maioria das empresas usam o modelo para justifica as horas de trabalho paradas, mas no caso da Víqua focamos em duas etapas: o que fazer para que o equipamento volte a produzir o mais rápido possível (remoção do sintoma) e em identificar a causa raiz da parada", explica o engenheiro José Maurício Toledo, gerente industrial. Para obter êxito na identificação do motivo pela parada são necessários profissionais qualificados.
Por isso, num segundo momento foi reestruturado todo o modelo de gestão da produção, criando um sistema único de informação com a descentralização da administração dos indicadores e dos planos de ações, inclusive com a troca de pessoas chaves nas lideranças, além de treinamento e capacitação dos operadores para que eles auxiliem na gestão dos indicadores. Foram criados grupos, com autonomia para resolver problemas, que sempre debatem ações de melhorias. "O modelo descentralizado deixa o processo mais rápido e proporciona um numero de melhorias no processo de aproximadamente 5 mil melhorias por ano", comenta Toledo.
"Além da melhora em nossa competitividade, o recorde de produtividade mostra o amadurecimento de nossa equipe, nos colocando entre as melhores empresas do Brasil. Agora precisamos lutar para mantermos este nível de excelência e buscar melhorias contínuas que nos levem a novos patamares de excel ncia". Daniel Alberto Cardozo Júnior, diretor da Víqua.
O desempenho da Víqua é tão impressionante que vem chamando a atenção de outras empresas que usam o Sistema Injet. O presidente da Masa da Amazônia, Trajano Tapajós, visitou a empresa e ficou impressionado com os resultados alcançados. Este mês – agosto -, executivos da Masa voltam a Víqua para acompanhar todo o processo de gerenciamento do Injet, promovendo Best Practices entre a Víqua e a Masa.
A empresa
Com mais de 13 anos no mercado, a Víqua Indústria de Plástico, localizada em Joinville, região Norte de Santa Catarina, é uma das mais importantes fabricantes nacionais de produtos prediais em ABS, PVC e polipropileno (PP), que utiliza a tecnologia e o design para melhorar a vida das pessoas, investindo sempre em inovação.
A Víqua oferece mais de 700 itens nas linhas de construção, acabamento, jardim, irrigação, infra-estrutura, filtros e acessórios sanitários. Na linha de acabamento, o grande destaque são as torneiras que não enferrujam, tem 12 anos de garantia e designer moderno.
A empresa têm cerca de 330 colaboradores e cresce em média 25% ao ano. A Víqua exporta países da América Sul, além da África do Sul, Angola, Qu nia, Etiópia, Argélia e Índia.
Hello world!
Há 4 anos
Nenhum comentário:
Postar um comentário