Os dados são da pesquisa mensal do SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo) e da FGV Projetos (Fundação Getúlio Vargas), com base nos dados do Ministério do Trabalho e Emprego. No período de 12 meses terminados em agosto deste ano, a indústria da construção civil brasileira gerou 357 mil novas vagas com carteira assinada, registrando crescimento de 20%. Para o SindusCon-SP, o resultado demonstra que os efeitos da crise financeira não deverão ser sentidos na construção civil em curto prazo.
A maior variação mensal percentual do nível de emprego na construção civil foi no Centro-Oeste, que registrou alta de 2,53% em agosto e contratou 4,1 mil novos trabalhadores, comparado a julho. Com 1,93%, o Sudeste obteve o menor o crescimento entre as regiões brasileiras, no entanto, foi a região que mais contratou trabalhadores: 22.764.
No Estado de São Paulo, a construção civil paulista empregou 11.548 trabalhadores - aumentos de 1,97% no mês e de 21,09% em doze meses. No fim de agosto, a construção civil empregava 598,8 mil trabalhadores no Estado. O município de Santo André (Grande São Paulo) se destacou ao empregar mais 2.191 pessoas, uma alta de 7,51% no mês. Presidente Prudente teve uma elevação de 3,59% em agosto e acumula crescimento de 37,25% no nível de emprego do setor em 2008. O índice médio do estado é de 16%.
Na Capital paulista, o avanço do índice nos oito primeiros meses do ano foi de 16%, com a criação de 39,4 mil postos de trabalho. Em agosto, foram contratados 4,8 mil funcionários, uma alta de 1,7% sobre julho. Já nos últimos 12 meses, o crescimento acumulou 21,9%. Com isso, o estoque de mão-de-obra da construção civil no município de São Paulo acumulava 286,7 mil empregados com carteira registrada.
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