No último dia 7, o gestor de Projetos da Apex-Brasil, Ulisses Pimenta, e o secretário-geral e diretor de Comércio Exterior da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira, Michel Abdo Alaby, estiveram na sede do Siamfesp (Sindicato da Indústria de Artefatos de Metais Não Ferrosos no Estado de São Paulo) fazendo apresentações sobre as possibilidades trazidas pela feira.
Pimenta anunciou, por exemplo, que as maiores chances de negócio no mercado árabe estão na Arábia Saudita e nos Emirados Árabes, embora os demais integrantes do CCG também sejam favoráveis aos setores brasileiros ligados à construção civil, entre eles o de metais não ferrosos.
A constatação do especialista se baseia em dados como a população de 25 milhões da Arábia Saudita e o PIB dos Emirados Árabes, que nos últimos cinco anos subiu de US$ 6 bi para cerca de US$ 15 bi. Outros fatores considerados positivos em ambos os países são a tributação relativamente baixa às importações e a boa infra-estrutura logística.
“Chegando a esses dois, penetra-se nos demais países”, observa o gestor de Projetos da Apex-Brasil, para quem a nossa inserção naquele mercado já supera os números de Portugal, Bulgária, Austrália e Hong Kong. “Mas há muito espaço para melhorar, tendo em vista a receptividade dos produtos brasileiros, o que torna feiras como a Big Five excelentes”, avalia.
Diante dessa visão, Romeo Dgiovani Filho, diretor da Poly Hidrometalúrgica, não tem dúvidas. “É interessante como isso abre perspectivas novas numa região até agora desconhecida pra gente. É um mercado em potencial para muitos produtos”, acredita.
A cultura oriental é outro aspecto que merece atenção especial, principalmente nos quesitos negociação e qualidade. “Quem tem certificado ISO sai na frente, é claro, mas devemos ter sempre em mente que a barganha está no sangue árabe”, ensina Michel Abdo Alaby, que também falou aos futuros participantes da Big Five.
Igualmente lembradas pelo secretário-geral e diretor de Comércio Exterior da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira, foram alguns comportamentos no relacionamento interpessoal naquela cobiçada, porém complexa, região.
Para o diretor comercial da Crismoe, João Pedro Criscione, o aspecto cultural foi o que realmente chamou mais a sua atenção, além das dicas comerciais também apresentadas. “Foi muito importante, porque é muito desagradável viajar para um país e não saber se você deve abraçar, se curvar ou agir de alguma outra forma ao cumprimentar uma pessoa. Com certeza aprendemos bastante com todos os ensinamentos”, afirmou, ao dizer que já está preparando materiais com banho de ouro para atender a uma das preferências dos árabes.
Fonte: Reperkut Comunicação
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Há 4 anos
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