O aquecimento da construção civil brasileira se mostrou forte na Pesquisa Anual da Indústria da Construção de 2006 divulgada nesta manhã pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Naquele ano, mais de 1,5 milhão de pessoas foram empregadas em cerca de 109 mil empresas do setor. Em relação a 2005, em termos reais, o valor das obras executadas cresceu 7,1%. Quanto aos produtos do setor, entre 2005 e 2006, o valor das obras residenciais cresceu 9,4%, enquanto os outros três produtos (edificações não-residenciais, obras de infra-estrutura e outras obras) cresceram acima dos 20%.
Em 2006, com receita operacional de R$ 105,6 bilhões, as empresas de construção realizaram obras e serviços no valor de R$ 110,7 bilhões, dos quais R$ 47,1 bilhões foram construções para entidades públicas, que representaram 42,6% das obras executadas (contra 40,3% em 2005).
De acordo com a pesquisa, a participação das empresas com 250 ou mais pessoas ocupadas (grandes empresas) é elevada, representando 16,5%do total de empresas do setor em 2006. As grandes foram responsáveis por bem mais da metade do valor das construções executadas (64,0%). Neste ano, as grandes empresas ocuparam mais da metade do pessoal (59,9%) e pagaram 67,5% dos salários do setor.
Entre as grandes empresas, as que empregam mil ou mais pessoas eram apenas 3% do total em 1996, mas foram responsáveis por 37,2% das construções e 37,8% dos salários, além de 42,3% das construções para entidades públicas. Nas demais variáveis (exceto em número de empresas e pessoal ocupado) elas superaram o grupo de empresas com 250 a 999 pessoas ocupadas.
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Há 4 anos
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