Os futuros do cobre atingiram o menor patamar em seis meses na segunda-feira, acompanhando o movimento de baixa de outros metais de uso industrial após o aumento dos estoques da Bolsa de Metais de Londres (LME), o que reforçou os receios sobre uma eventual redução na demanda por conta do desaquecimento econômico.
O contrato de três meses para o cobre caiu para 7.601 dólares a tonelada, menor preço desde 8 de fevereiro, antes de encerrar a 7.610 dólares, com queda de 3,7 por cento. Na sexta-feira, o cobre terminou a sessão cotado a 7.900 dólares a tonelada.
Os estoques de cobre nos armazéns da LME aumentaram 1.550 toneladas, para 146.200 toneladas, maior nível registrado desde 26 de fevereiro. Neste mês, as reservas subiram 20 por cento, devido à menor demanda pelo metal, utilizado amplamente nas indústrias de construção e energia.
Durante o mesmo período, os preços caíram até 11 por cento.
"Todas as commodities estão sob pressão no momento", disse o economista John Kemp, da RBS Sempra.
O cobre com entrega prevista para setembro caiu 14,10 centavos de dólar, para 3,4380 dólares por libra-peso na divisão de metais da Nymex.
Kemp disse que o cobre havia resistido bem apesar da pressão de vendas dos fundos que negociam em commodities.
O prêmio pago no mercado disponível em comparação ao mercado de futuros diminuiu para 150 dólares, contra 241 dólares em 17 de julho.
O intervalo mais estreito resulta essencialmente de uma única posição no mercado concentrando mais de 90 por cento das garantias da LME, mas, na segunda-feira, este percentual foi
reduzido para entre 80 e 90 por cento.
"O cobre só permaneceu estável porque tinha um suporte forte e, assim que essa influência foi removida, o mercado caiu em um tipo de vácuo", afirmou Kemp.
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Há 4 anos
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