segunda-feira, 30 de junho de 2008

Construção puxa IGP-M de 1,98%

A inflação deu um novo salto neste mês, impulsionada agora pela disparada dos preços da mão-de-obra e dos materiais usados na construção civil, além da persistência da forte pressão de alta das cotações dos alimentos tanto no atacado quanto no varejo.

O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), apurado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), atingiu em junho 1,98%, ante elevação de 1,61% em maio e de 0,26% em junho de 2007. Foi a maior marca mensal do indicador em cinco anos, desde fevereiro de 2003, quando havia subido 2,28%, segundo o coordenador de Análises Econômicas da FGV, Salomão Quadros.

Em 12 meses até junho, o IGP-M acumula alta de 13,44%, o maior aumento desde outubro de 2003, que havia sido de 17,34%. A disparada do IGP-M, tanto no mês como no acumulado em 12 meses, é significativa porque esse é o índice mais usado para reajustar vários contratos do setor privado, entre os quais estão os aluguéis e TV por assinatura, por exemplo. É também parâmetro para aumentos de tarifas públicas, entre as quais estão pedágio e energia elétrica. Neste último caso, o IGP-M entra como uma das variáveis.

“O IGP-M acumulado em 12 meses vai continuar subindo no segundo semestre deste ano por questões aritméticas”, afirma Quadros, que arrisca prever uma faixa de variação entre 13% e 15%. Ele observa que o índice mensal mudou de nível. Isso significa que os próximos resultados mensais que vão compor a taxa acumulada em 12 meses daqui para frente serão maiores do que os registrados nos mesmos meses do ano passado. “Em 2007, não se via um IGP-M mensal acima de 0,5%: a média oscilava entre 0,35% e 0,40%. Hoje, a média está acima de 1%.”

Quadros diz que o cenário para os índices mensais não está claro. Ele pondera que o IGP-M é muito sensível aos preços dos produtos primários, por causa da forte presença do Índice de Preços por Atacado (IPA), que pesa 60% no índice. “A tendência é de que as taxas mensais sejam menores por uma questão de resposta da oferta à demanda. Por isso, os preços das commodities devem subir menos, mas isso não significa que vão ficar estáveis.”

Os três componentes do IGP-M, o IPA, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) e o Índice Nacional da Construção Civil (INCC) subiram de maio para junho. Além das pressões habituais do IPA, que atingiu 2,27%, a maior variação desde dezembro de 2007 (2,36%), o grande destaque foi o INCC. O indicador aumentou 2,67% em junho ante 1,10% em maio e atingiu a maior variação desde maio de 2003 (2,98%).

Com participação de apenas um sexto na formação do IGP, o INCC teve contribuição equivalente ao IPA para a aceleração do índice. Quadros diz que combinação de alta dos preços da mão-de-obra (3,75%) com os materiais e serviços (1,73%) fez o indicador mais que dobrar no mês.

Edifício em São Paulo é o segundo no Brasil a receber certificação verde

O edifício projetado e construído pela RMA Engenharia Integrada é o segundo prédio do Brasil a receber a certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), fornecido pelo U.S Green Building Council (USGBC) - um atestado de que foi construído de acordo com regras socioambientais. No local, está instalada uma unidade dos Laboratórios Delboni Auriemo. O prédio, localizado na Avenida General Ataliba Leonel, 1.953, no bairro de Santana, Zona Norte da capital, teve 33 pontos de qualificação e conquistou o certificado na categoria Silver. “O projeto foi criado para ser sustentável desde a fundação até a sua utilização. Desta maneira, é importante ressaltar o trabalho que deverá ser feito daqui para frente, mantendo, com o serviço de manutenção, as características de construção consciente”, afirma Renato Auriemo, diretor operacional da RMA.

Segundo o Conselho Brasileiro de Construção Sustentável (CBCS), o segmento da construção civil é responsável pelo consumo de 75% dos recursos naturais extraídos no mundo, de 20% de toda a água usada nas cidades e por cerca de 50% da energia elétrica. Sem contar a geração de 80 milhões de toneladas/ano de resíduos e a liberação de gases do efeito estufa. Esse cenário, somado à crescente visibilidade do tema aquecimento global, faz com que o termo sustentabilidade ganhe espaço no planejamento estratégico das empresas do segmento.

Mas o movimento ainda é incipiente. “No Brasil, ações mais articuladas começaram há cerca de três anos. Antes, o que víamos eram soluções muito pontuais”, afirma o engenheiro Roberto de Souza, presidente do Centro de Tecnologia de Edificações (CTE), que presta consultoria a companhias com a intenção de se tornarem “verdes”. “A mudança nas empresas só vai acontecer quando o consumidor exigir que algo seja feito”, diz Newton Figueiredo, presidente da consultoria SustentaX.

Para atestar que um empreendimento adota práticas sustentáveis, ou seja, respeita itens como eficiência energética e uso de materiais de menor impacto, centenas de modelos de certificação foram criados no mundo. Um dos mais conceituados é a da entidade norte-americana USGBC, feita de acordo com as normas do LEED. Desde 2004, a organização está presente no Brasil por meio do Green Building Council do Brasil (GBC), que hoje conta com 51 projetos em processo de certificação.

A recente criação de outro selo verde no país é mais um indício de que o setor está olhando para o tema. Inspirado no certificado francês HQE, o AQUA (Alta Qualidade Ambiental) foi desenvolvido pelos professores da Escola Politécnica e é emitido pela Fundação Vanzolini. “O mercado imobiliário vive um momento rico em oportunidades para as empresas que queiram se diferenciar e assumir práticas de sustentabilidade”, diz Roberto de Souza. “Trata-se de uma questão de decisão empresarial que, se conduzida com rigor e credibilidade, resulta em ganhos para os acionistas, clientes, colaboradores e, em especial, para as gerações futuras.”

O que é um edifício verde?

Veja os itens que um prédio tem de atender para ser considerado sustentável:

1) Escolha do terreno: convém respeitar possíveis áreas de preservação ambiental, criar condições para a manutenção da vida da biodiversidade local, recuperar áreas degradadas e compensar os passivos ambientais.

2) Uso racional da água: aqui, é preciso observar tanto o processo de construção quanto o produto final. Entram itens como economia de água no canteiro de obras (projetos de reuso e captação pluvial), construção de estações de tratamento de esgotos e tecnologias para racionalizar o consumo durante a vida útil do prédio (temporizadores nas torneiras e válvulas da descarga com dois fluxos, para líquidos e sólidos).

3) Uso racional de energia e emissões atmosféricas: contempla racionalização de ar-condicionado e iluminação, adoção de equipamentos de alto desempenho energético, medição individualizada, uso de energias renovável, eólica e solar.

4) Consumo de materiais e geração de resíduos: preferir tintas que não emitam compostos orgânicos voláteis e materiais com componentes reciclados. Usar madeira certificada e verificar se os fornecedores têm práticas de responsabilidade social. Além disso, reaproveitar os resíduos da obra e orientar os moradores a reciclarem o lixo.

5) Responsabilidade social no canteiro: ações de inclusão social, educação ambiental e programas de capacitação.

BainUltra - Tekura


BainUltra's new Tekura tub takes inspiration from the Latin phrase,Te cura, which translates to "take care of yourself." For a relaxing experience, the user can choose from a variety of thermo-massage options offered on a control panel. The tub includes a MyBodyRest accessory kit that consists of a headrest, armrest and leg rest to ensure a fully reclined and comfortable soak in a natural position. The unit is offered in two sizes and four contours.

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Dornbracht - Tara


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accessories.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

FGV: alta de 2,84% na construção puxa avanço do IGP-M

A alta de preços na construção civil, medida pelo Índice Nacional de Custos da Construção (INCC), de 0,82% para 2,84%, foi a principal responsável pela taxa maior da segunda prévia do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) de junho, que subiu para 1,83%, ante 1,54% em igual prévia do IGP-M em maio. De acordo com o coordenador de Análises Econômicas da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Salomão Quadros, o INCC foi responsável por praticamente dois terços da aceleração da segunda prévia do IGP-M.

Ele observou que, em termos de peso, o setor da construção civil é o de menor participação no resultado total do IGP-M, com apenas 10% do total do índice. Mas o avanço de preços no setor foi tão intenso que acabou por contribuir mais do que o atacado e o varejo na formação do índice - que representam 60% e 30% do total do IGP-M, respectivamente. "A taxa de elevação de preços do atacado ficou praticamente parada (de 2,02% para 2,05%). Foi o avanço de preços da construção civil que contribuiu mais", disse, reiterando que esse patamar de elevação de preços do INCC, de 2,84%, foi o maior desde junho de 1995, quando houve aumento de 8,23%.

Demanda aquecida

O economista observou que o cenário de inflação pressionada na construção civil não é novidade. O atual aquecimento da demanda no mercado interno tem puxado para cima os preços do setor há algum tempo. Na prática, os preços da construção têm sentido mais o impacto de repasses de elevações de preços no atacado do que a inflação do varejo. Isso porque, além da forte demanda no mercado interno, esse setor também já experimentava uma espécie de "boom" desde 2007, quando o número de empreendimentos aumentou, de forma expressiva. Com a demanda interna aquecida esse ano, os aumentos de preços gerados por oferta mais pressionada ficaram ainda mais fortes ao longo de 2008, na construção civil.

Esse cenário afeta tanto os preços de materiais quanto de mão-de-obra, na construção. A demanda maior do que a oferta na construção também foi sentida em segmentos específicos dentro do atacado. De acordo com Quadros, os preços de bens intermediários no setor atacadista passaram por aceleração de preços (de 1,85% para 2,48%) influenciados, principalmente, por inflação mais forte nos preços de materiais para construção (de 0,79% para 3,88%).

Cartões de lojas movimentam R$ 44 bilhões

"Você tem o cartão da loja?" Essa é a pergunta que o motorista José Geraldo dos Santos, 40 anos, ouve toda vez que vai pagar pela compra de um produto. Considerados ferramenta de fidelização de clientes, os cartões próprios estão presentes em quase todos os setores de venda varejista, como hipermercados, lojas de departamento, material para construção e farmácias. "Todo mundo tem na carteira um, dois ou três cartões de loja. É facilidade para a gente", avalia o motorista.

Comum entre os brasileiros, em 2007, os cartões próprios das lojas - também chamados de private labels - movimentaram R$ 44 bilhões em todo o País. Foram 800 milhões de transações realizadas por 144 milhões de plásticos, quase um por habitante. O último levantamento da Abecs (Associação Brasileira de Empresas de Cartões de Crédito e Serviços) mostra que entre janeiro e abril deste ano, foram emitidos 8 milhões de unidades, totalizando 152 milhões de cartões com a marca de lojas.

O sucesso do cartão está nas facilidades oferecidas no momento da compra, como a pré-aprovação de crédito e a possibilidade de ter até 40 dias para o pagamento à vista e sem juros. A possibilidade de parcelar em maior número de vezes do que com o cartão de crédito ou cheque também estimula o consumo. "Sempre que compro um eletroeletrônico uso o cartão da loja, porque posso pagar em mais vezes sem juros", comenta a aposentada Vilma Ribeiro, de 58 anos.

De olho neste nicho de mercado, a Coop lançou o cartão próprio em julho de 2006. Hoje, a empresa acumula 250 mil cartões em sua base de clientes. A gestora de cartões da Coop, Maria de Lourdes Basso Moreno, afirma que a medida também reduziu o número de operações com cheques, que, até então, representavam 40% dos pagamentos.

Em dois anos, os cartões já respondem por 14% de participação nas vendas e a utilização do cheque caiu para 25%. "Nossa meta é que as compras com nosso private label representem 20% das transações até o fim do ano".

Na avaliação da gestora, a preferência por este meio de pagamento é resultado da conveniência do parcelamento. O hipermercado Carrefour dispõe de cartões próprios desde 1989 e já acumula 8,5 milhões de cartões emitidos. A meta é atingir a marca de 10 milhões em 2009.

Para administrar esse segmento, o grupo, um dos pioneiros na oferta do serviço, criou uma operadora própria. A missão da administradora é definir condições, prazos e demais serviços que serão oferecidos com os cartões.

Segundo o Carrefour, o mercado de private label tem como diferencial a possibilidade de atingir todas as classes sociais.

A perspectiva de fidelização também atraiu outros ramos do comércio varejistas. Entre eles, as lojas de material de construção como a Dicico. A empresa já emitiu mais de 150 mil cartões com a sua marca desde o lançamento do serviço há dois anos. Uma das vantagens oferecidas aos clientes é o parcelamento das compras em até 11 vezes sem juros.

As muitas facilidades dos cartões, no entanto, muitas vezes escondem juros acima da média de mercado.

Pesquisa mensal de juros da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade) apurou que a taxa média de juros para pessoas físicas, em maio, ficou em 7,73% ao mês no cheque especial, 10,39% ao mês no cartão de crédito dos bancos e em 11,20% ao mês nos parcelamentos por financeiras.

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Venda de materiais de construção cresce 27%

O ritmo de venda de materiais de construção continua forte no Brasil. O faturamento da indústria fabricante de produtos básicos (como cimento, ferro, tubos e conexões) a produtos de acabamento (revestimento, metais e louças, entre outros) cresceu 26,9% entre janeiro e maio deste ano em relação a igual período de 2007.

Na comparação entre maio de 2007 e de 2008, a expansão das vendas alcançou 23,29%. Os dados são da Abramat (Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção), que mensalmente divulga o índice que avalia o desempenho das vendas.

O aquecimento do setor tem pressionado os preços. A venda em maio elevou em 2,02% o INCC (Índice Nacional de Custo da Construção), um dos formadores do IGP da Fundação Getulio Vargas. De janeiro a maio, o INCC foi de 4,40% e em 12 meses já bateu os 8,06%.

A direção da Abramat esperava a desaceleração das vendas entre abril e principalmente maio, mas o resultado surpreendeu, revela Melvyn Fox, presidente da associação.

Segundo ele, duas fontes de recursos injetadas na economia sustentam o bom desempenho dessa indústria. O primeiro é o recurso da poupança e empréstimos para financiamento habitacional, que bateu recorde no início deste ano.

O segundo é o dinheiro do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), para habitação e obras de infra-estrutura.

O forte ritmo de crescimento não deve comprometer a oferta de produtos, garante Fox. Ele afirma que a indústria ainda tem capacidade ociosa de 15%, em média. Além de novos investimentos, a indústria tem cortado exportação para atender o mercado interno. O faturamento com o mercado externo caiu 21,27% de janeiro a maio deste ano sobre o mesmo período de 2007.

IBGE revela cenário de crescimento no Brasil

O aquecimento da construção civil brasileira se mostrou forte na Pesquisa Anual da Indústria da Construção de 2006 divulgada nesta manhã pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Naquele ano, mais de 1,5 milhão de pessoas foram empregadas em cerca de 109 mil empresas do setor. Em relação a 2005, em termos reais, o valor das obras executadas cresceu 7,1%. Quanto aos produtos do setor, entre 2005 e 2006, o valor das obras residenciais cresceu 9,4%, enquanto os outros três produtos (edificações não-residenciais, obras de infra-estrutura e outras obras) cresceram acima dos 20%.

Em 2006, com receita operacional de R$ 105,6 bilhões, as empresas de construção realizaram obras e serviços no valor de R$ 110,7 bilhões, dos quais R$ 47,1 bilhões foram construções para entidades públicas, que representaram 42,6% das obras executadas (contra 40,3% em 2005).

De acordo com a pesquisa, a participação das empresas com 250 ou mais pessoas ocupadas (grandes empresas) é elevada, representando 16,5%do total de empresas do setor em 2006. As grandes foram responsáveis por bem mais da metade do valor das construções executadas (64,0%). Neste ano, as grandes empresas ocuparam mais da metade do pessoal (59,9%) e pagaram 67,5% dos salários do setor.

Entre as grandes empresas, as que empregam mil ou mais pessoas eram apenas 3% do total em 1996, mas foram responsáveis por 37,2% das construções e 37,8% dos salários, além de 42,3% das construções para entidades públicas. Nas demais variáveis (exceto em número de empresas e pessoal ocupado) elas superaram o grupo de empresas com 250 a 999 pessoas ocupadas.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Setor público amplia participação na construção

A participação do setor público no total da receita operacional do setor de construção subiu de 40,3% em 2005 para 42,6% em 2006, segundo a Pesquisa Anual da Construção relativa a 2006, divulgada hoje pelo IBGE. Segundo a pesquisa, com receita operacional de R$ 105,6 bilhões, as empresas de construção realizaram obras e serviços no valor de R$ 110,7 bilhões em 2006, dos quais R$ 47,1 bilhões foram construções para entidades públicas.

Em relação a 2005, em termos reais, o valor total de todas as obras realizadas cresceu 7,1%. Houve aumento, de 2005 para 2006, no valor das obras realizadas por todos os segmentos pesquisados: obras residenciais (9,4%); edificações residenciais (12,1%); edificações não residenciais (20,2%) e obras de infra-estrutura (20,5%).

Segundo o documento do IBGE, o aumento no valor das obras refletiu a expansão do crédito imobiliário, a conjuntura econômica favorável à construção de novas residências e a reformas, e mudanças como o regime especial tributário do patrimônio de afetação, a lei do incontroverso e a alienação fiduciária.

Regiões

O Sudeste manteve a maior importância econômica no setor de construção em 2006 entre as regiões do País, mas sua participação declinou em relação a 1996, de acordo com a pesquisa do IBGE. Apesar de perder participação, o Sudeste ainda é responsável por mais da metade do pessoal ocupado e do valor das construções realizadas pelas empresas com 40 ou mais pessoas ocupadas. Em 1996, a região detinha 59,5% das pessoas ocupadas das empresas de construção, tendo recuado aos 54% em 2006.

Em valor das construções, o Sudeste respondeu por 66,2% em 1996 e 56,3% em 2006. No universo das grandes empresas, a região tinha uma participação de 63,1% das pessoas ocupadas, passando para 57,6% em 2006. As grandes empresas do Sudeste executaram 66,7% das construções em 1996 e 59,3% em 2006.

Segundo os técnicos do IBGE, no documento divulgado hoje, "há um gradual redirecionamento das atividades de construção para outras regiões, decorrente de um processo de desconcentração da atividade econômica em face da influência de fatores como: expansão da fronteira agrícola em direção as Regiões Centro-Oeste e Norte, com o conseqüente aumento das atividades agroindustriais e do fluxo migratório; e a instalação de novas indústrias e redes varejistas no Nordeste".

Ainda no período de 1996 a 2006, a Região Norte ampliou sua participação em pessoal ocupado nas grandes empresas (3,6% para 6,8%) e valor das construções (3,2% para 7,3%).

O Nordeste , que ocupava 17,4% das pessoas nas grandes empresas em 1996, subiu para 19%, em 2006. A participação da região no valor das construções foi de 12,7% em 1996 e 14,7% em 2006, respectivamente. A Bahia destacou-se, com 3,7% do valor das construções executadas pelas grandes empresas em 1996, e 6,4% em 2006.

No Sul , segundo o IBGE, "as alterações foram discretas", enquanto no Centro-Oeste a participação no valor das construções das grandes empresas, no total do País, subiu de 6,8% em 1996 para 9,4% em 2006.

Dicico investe R$ 4 milhões em 40ª loja

A rede varejista de materiais para construção, Dicico inaugura na próxima sexta-feira um home-center em Limeira, no interior de São Paulo. A nova unidade recebeu investimento de cerca de R$ 4 milhões e gerou 100 novos empregos diretos e 50 indiretos para moradores da região. Durante a obra, outros 500 empregos temporários foram criados. Com a inauguração, a companhia chega a 40 lojas, sendo que 10 delas foram abertas neste ano.

A loja de Limeira está localizada na rodovia Anhanguera, km 150, ao lado do hipermercado Atacadão. Será o primeiro home center da região, em uma área de vendas de 3.000 m², conta com mais de 40 mil itens, como materiais básicos para construção, louças sanitárias, revestimentos, entre outros.

Segundo o presidente da Dicico, Dimitrios Markakis, a cidade de Limeira é estratégica, pois é um importante pólo que atende dezenas de municípios com uma população de mais de 1,2 milhão de habitantes. "Antes de abrir lojas, fazemos uma pesquisa que indica o potencial de consumo na região e identificamos que os morados da região Limeira e das cidades vizinhas estão dentro do perfil de nosso público-alvo. Temos certeza que o empreendimento será um sucesso".

sexta-feira, 13 de junho de 2008

O nível de emprego do setor cresceu nos últimos 12 meses 15,5%

Segundo o levantamento do SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo) e da FGV Projetos, o nível de emprego da construção civil registrou alta de 1,9% na região Sul em abril, comparado ao mês anterior. Em números absolutos, foram criadas 5,1 mil novas vagas. Em abril, o Estado que apresentou maior crescimento no índice foi Santa Catarina, com alta de 2,6% em relação a março. Paraná e Rio Grande do Sul apresentaram, respectivamente, altas de 1,9% e 1,3%.

No ano de 2008, o nível de emprego do setor na região cresceu 8%. Já nos últimos 12 meses encerrados em abril, o avanço é de 15,5%. No Brasil, a indústria da construção civil continua contribuindo para o aumento do emprego formal. Segundo o SindusCon-SP e a FGV Projetos, o setor contratou 152,4 mil novos trabalhadores em todo o país no primeiro quadrimestre de 2008. Na base de comparação com o total de trabalhadores registrados no final de dezembro de 2007, o aumento do nível de emprego em 2008 é de 8,3%.

Em abril, foram empregados 38,6 mil novos funcionários, uma variação positiva de 2% ante o mês anterior, o que elevou o estoque de mão-de- obra da construção civil para 1,987 milhão, o maior desde 1995, quando o estudo teve a metodologia atualizada. Já nos últimos 12 meses encerrados em abril, a alta é de 16,6%.

Regiões do Brasil – Com resultados positivos em todas as regiões do país, a maior variação mensal percentual do nível de emprego na construção civil foi no Centro-Oeste, que registrou alta de 3,2% em abril (+4,8 mil trabalhadores), comparado a março. Na região Sudeste, o crescimento foi de 2,3%, ou 25.445 vagas a mais. No Nordeste, foram contratados 1,9 mil trabalhadores, equivalente ao aumento de 0,5%, na base de comparação mensal referente a março.

Mas o principal destaque positivo de abril ficou por conta do Norte, que após três meses de perdas voltou a apresentar crescimento e teve 1,3% de alta no índice, o que representou para a região 1,2 novas vagas na construção civil.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Lojas de material de construção puxam alta de 13% no pequeno varejo de SP em abril

O pequeno varejo do estado de São Paulo registrou alta de 13,1% em abril, em relação ao mesmo mês de 2007, segundo a Pesquisa Conjuntural do Pequeno Varejo, da Fecomercio. A alta acumulada em 2008 chegou a 7,3%. O que mais contribui para esse aquecimento é o binômio emprego e renda, além do crédito.

O levantamento é feito mensalmente pela Fecomercio junto a 600 estabelecimentos comerciais com faturamento anual de até R$ 2,4 milhões.

Por setores (sempre na comparação entre abril de 2008 e abril de 2007):

Lojas de Material de Construção - O maior crescimento, 40%. No acumulado do ano o desempenho é de 32,2%. Esse comportamento é reflexo do aquecimento do setor de construção, além da expansão de crédito. A tendência é de que o setor permaneça assim no curto e médio prazo.

Construção civil impulsiona o PIB

O setor de construção civil cresceu 8,8% no primeiro trimestre de 2008, comparado com mesmo período de 2008 - a maior taxa de expansão desde o segundo trimestre de 2004, de acordo com o IBGE, e que se acelerou em relação ao trimestre anterior, quando foi de 6,2%.

Os prognósticos favoráveis sobre o desempenho do setor a médio prazo podem se fortalecer ainda mais, caso se consiga aumentar a oferta de imóveis para famílias de renda baixa ou média baixa, onde é maior o déficit habitacional que precisa ser suprido.

Em relação ao 4º trimestre de 2007 a construção civil cresceu 2,7%, índice superior ao da indústria em geral. Essa expansão decorreu de um fator estrutural (o aumento da oferta de crédito imobiliário, de 24,6%, segundo o IBGE) e de um fator conjuntural (aumento das obras públicas em ano eleitoral).

No Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), que opera com recursos das cadernetas de poupança, a oferta de crédito aumentou 96% em 12 meses, até abril, atingindo R$ 21,7 bilhões e financiando, no período, 222 mil unidades, 68,6% mais do que nos 12 meses anteriores.

Outro fator, apontado pelo gerente de Contas Nacionais do IBGE, Roberto Olinto, como acelerador da atividade, foi o chamado “consumo formiga”, caracterizado por pequenas obras e reformas residenciais em razão de melhorias na renda das famílias.

O avanço na atividade do setor depende da capitalização das empresas construtoras, da oferta de mão-de-obra e da adequação dos imóveis à capacidade financeira dos mutuários. O aumento dos preços dos terrenos e dos custos das construções pode colocar limitações na expansão da demanda. O Índice Nacional da Construção Civil (INCC) aumentou de 0,37%, em abril, para 1,87%, em maio, influenciado pelo aumento do custo da mão-de-obra. Entre os primeiros cinco meses de 2007 e 2008, o INCC passou de 2,62% para 4%.

Há um déficit de cerca de 8 milhões de unidades e que se concentra principalmente nas famílias com renda de até 6 salários mínimos, segmento que os incorporadores consideram de baixa rentabilidade.

Já há alguma queda no custo do crédito, mas para atrair mutuários foi preciso aumentar o prazo e as operações em que o financiamento é de 100% do valor do imóvel, o que aumenta o risco e pode levar a graves situações em caso de desaceleração da economia.

terça-feira, 10 de junho de 2008

Começou ontem o Hotel Show em Dubai

A Câmara de Comércio Árabe Brasileira começou a promover ontem, dia 8, a participação de empresas brasileiras na Hotel Show, feira de produtos e serviços para hotelaria que segue até amanhã, dia 10, em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Será a quarta participação consecutiva da entidade na mostra.
O estande da Câmara tem 96 metros quadrados e, além da própria instituição, contará com as presenças das companhias Docol, de metais sanitários, Marmoraria Exclusive, MP Lustres e Revestir Revestindo, que fabrica artefatos de couro.
O ramo de hotelaria está em crescimento não só nos Emirados, mas em toda a região. Em Dubai somente, 400 novos hotéis estão em construção atualmente. “Esse é um dos eventos de maior sucesso com a participação da Câmara, pois atinge vários setores. Todos os que atendem o ramo de hotelaria querem participar e o Brasil tem muita vocação nessa área”, disse o presidente da Câmara Árabe, Antonio Sarkis Jr.
Além do estande, a entidade vai promover hoje uma palestra com a arquiteta capixaba Vanessa Gomes, que falará sobre construções sustentáveis no Brasil. Ela já esteve em eventos do gênero nos Estados Unidos, México, Japão e Austrália e faz parte do Green Building Challenge, iniciativa internacional que trabalha com pesquisas para avaliação ambiental de edifícios. O Egito é um país árabe que faz parte do projeto.
A mostra vai ocorrer num espaço de 17 mil metros quadrados no Dubai International Exhibition Centre e, segundo sua organização, contará com mais de 800 expositores de 46 países. Os organizadores esperam um número recorde de visitantes, todos profissionais ligados ao ramo de hotelaria. No ano passado a feira recebeu 740 expositores e 14,3 mil visitantes.

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Kohler - Carafe


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sexta-feira, 6 de junho de 2008

O Brasil poderá, em 22 anos, acabar com as favelas e o déficit habitacional de 7,9 milhões de moradias

O Brasil poderá, em 22 anos, acabar com as favelas e o déficit habitacional de 7,9 milhões de moradias caso mantenha os índices atuais de investimentos no setor. Estudo realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e pela consultoria Ernest & Young projeta investimentos de R$ 446,7 bilhões na área até 2030. Para zerar o déficit, composto por moradias inadequadas e coabitação (mais de uma família na mesma casa) e atender a demanda que surgirá com o aumento da população, o estudo projeta a construção de 37 milhões de novas residências. O crédito para financiamentos chegará a R$ 290,4 bilhões no período.
"O déficit por inadequação de moradia seria extinto e restariam algumas coabitações, mas por opção", diz Ana Maria Castelo, consultora da FGV. Segundo ela, as projeções do estudo levam em conta o crescimento anual de mais de 4% do Produto Interno Bruto (PIB), a queda dos juros para financiamentos e o crescimento populacional, entre outras variáveis.
A maior parte das moradias será destinada a famílias com renda mensal de R$ 2 mil a R$ 4 mil. Ana Maria ressalta que a renda dos trabalhadores também deve aumentar nos próximos anos, por isso haverá menor necessidade de habitações para faixas salariais de até R$ 1 mil.
O Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP) e diversas outras entidades ligadas à questão habitacional não confiam nessas projeções. Acreditam que apenas com subsídios governamentais será possível reduzir o déficit de moradias.
No próximo dia 18, o grupo apresentará ao Congresso Nacional proposta de emenda constitucional para garantir recursos ao financiamento de casas populares, para famílias com renda entre um e quatro salários mínimos (R$ 415 a R$ 1.660). "Mais da metade do déficit habitacional está nessa faixa e o boom de construções verificado atualmente não engloba essas famílias", diz Miguel Sastre, membro do Núcleo de Habitação Popular do Sinduscon.
O grupo, formado por movimentos pró moradia, associações de empresas do setor e centrais sindicais, entre outros, propõe que sejam destinados ao subsídio da compra da casa própria 2% de toda a arrecadação da União e 1% das arrecadações do Estados e municípios. As famílias beneficiadas também entrariam com uma parte do financiamento.

Big 5 2008

Com espaço para 36 empresas, o pavilhão brasileiro, organizado pela Apex-Brasil e pela Câmara de Comércio Árabe-Brasileira já tem 30 confirmadas.
Produtos como granitos, cerâmicas e metais sanitários estão entre os mais promissores para o mercado árabe, mostra estudo da Apex-Brasil.
As empresas do setor de construção civil já estão se preparando para participar, em novembro, da Feira Big 5, nos Emirados Árabes. A participação brasileira na maior feira asiática do setor está sendo organizada pela Apex-Brasil em conjunto com a Câmara de Comércio Árabe-Brasileira (CCAB) e 30 expositores já confirmaram presença.
O pavilhão terá de 480m², com 36 estandes e área comum, onde o visitante encontrará também o Café Brasil. Os ambientes de exposição de produtos e a área de circulação serão revestidos com cerâmicas e rochas brasileiras, em um projeto do arquiteto Ivan Rezende, que já teve seu trabalho divulgado em selo da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos.
Um estudo realizado pela Inteligência Comercial da Apex-Brasil mostrou que os setores de cerâmica, rochas ornamentais e metais não-ferrosos estão entre os mais promissores para negócios na região. As oportunidades estão principalmente entre os granitos, no setor de rochas; os ladrilhos, na área de cerâmicas; fechos automáticos para portas, metais sanitários, torneiras e perfis de alumínio, no ramo de metais. Por isso, as empresas desses três setores vão ser maioria no pavilhão brasileiro na Big 5, que acontece de 23 a 27 de novembro em Dubai.
Os resultados do estudo foram apresentados aos empresários e entidades setoriais em uma reunião promovida pela Apex-Brasil e Câmara Árabe em São Paulo, no dia 27 de maio. Eles conheceram também o projeto arquitetônico do pavilhão brasileiro e a programação da ação, que inclui uma palestra para os brasileiros, a ser proferida por empresários estabelecidos na região, um dia antes do início da feira.
Mercado - As exportações brasileiras de material de construção para os países árabes renderam quase US$ 380 milhões no ano passado, ante US$ 311,6 milhões em 2006, um aumento de 22%, de acordo com dados da Câmara de Comércio Árabe Brasileira. As ações de promoção naquele mercado têm contribuído para este crescimento. Esta será a quinta participação brasileira na Feira Big 5. Além da coordenação da Apex-Brasil e da CCAB, a ação terá parceria da Associação Brasileira da Indústria de Rochas Ornamentais (ABIROCHAS), da Associação Nacional dos Fabricantes de Cerâmica para Revestimentos (ANFACER) e do Sindicato da Indústria de Artefatos de Metais Não Ferrosos no Estado de São Paulo (SIAMFESP).
Os materiais de construção produzidos pela indústria brasileira já são conhecidos no mercado do Oriente Médio e fazem parte de grandes obras nos países do Golfo Arábico. No hotel mais alto do mundo, o Burj Al-Arab localizado em Dubai, Emirados Árabes, o granito brasileiro azul-Bahia divide espaço com materiais finos, como carvalho inglês, linho irlandês, folhas de ouro de 24 quilates e mármore italiano. O hotel foi construído em formato de uma vela de barco, sobre uma plataforma marítima que desce 45 metros abaixo do nível da água. O granito azul-Bahia é um dos materiais exclusivos usados na obra, que custou US$ 6 bilhões. Existem apenas duas jazidas da rocha no mundo e uma delas fica na Bahia.
O porcelanato que reveste o chão do shopping Red Sea Mall, na Arábia Saudita, também é brasileiro, fabricado pela mesma empresa que vendeu revestimento para o projeto “The Palms” - prédios residenciais em ilhas artificiais de Dubai. As cerâmicas e pedras do Brasil também são encontradas nas residências do Golfo Arábico, graças às parcerias que vêm sendo realizada com revendedores e construtores de diversos países árabes, a exemplo de Sharjah, Emirados Árabes e Catar. Por: Apex-Brasil (www.apexbrasil.com.br)

Ginger - Columnar


Inspired by one of architecture's enduring structural elements, Ginger's Columnar collection was created as a timeless addition to the bath. It is crafted from solid brass and includes bath sets, bath accessories (pictured), shower systems, bidet faucets, lighting and mirrors. Available in four finishes.

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Louças e metais: margem confortável do fornecimento

Segundo a indústria, o fornecimento de louças e metais sanitários está assegurado. As perspectivas são de abastecimento com folga para este ano e os investimentos já anunciados estão alinhados às perspectivas de crescimento da construção civil no médio prazo.

Roca
A empresa opera hoje com 85% de sua capacidade de produção, o que, na opinião de Eduardo Ferreira, diretor comercial da Roca, é suficiente para atender à demanda. "A indústria de louças irá suprir a demanda porque todas as empresas estão investindo, mas esse crescimento não será de uma hora para outra e, sim, paulatino." A empresa também não tem intenção de aumentar seu estoque. "A demanda está dentro do esperado." Para ele, o grande gargalo do setor é a mão-de-obra. "O processo de fabricação de louças é manual e, por isso, precisamos treinar pessoal, o que leva de seis a sete meses", afirma. Outro desafio será equilibrar os preços, apertados entre a alta do gás e o valor de mercado. "Os produtos estão num processo de queda de valor, principalmente por conta do segmento econômico. E as indústrias estão apertadas em relação aos custos, que devem subir", analisa.

Principais iniciativas:
> Nos últimos anos, investiu mais de R$ 50 milhões para modernização e construção de novos fornos e de centros de distribuição de suas quatro fábricas (Jundiaí, Vitória, Belo Horizonte e Recife)
> Investirá R$ 27 milhões para a finalização das construções e ampliações de suas fábricas. Segundo Ferreira, a empresa não se preocupa em investir apenas conforme a demanda interna, porque se houver gargalo no consumo, pode comercializar seus produtos no mercado internacional, onde está presente em 115 países

Produção atual: 11 milhões de peças/anoPerspectiva de crescimento: este ano não haverá aumento de capacidade. Para os próximos, os investimentos serão liberados conforme comportamento do mercado

Docol
O aquecimento da construção civil ainda não compromete a oferta da Docol. "Temos notado um incremento de consumo, mas se comparado ao que é noticiado na mídia, ele é muito inferior", diz Guilherme Bertani, diretor comercial da empresa. A Docol opera com ociosidade de 20% a 25% e, diante do aumento esperado de 15% da demanda para este ano, deverá fazer "investimentos normais". Isso porque a empresa, maior exportadora da América Latina, está com folga de produção. O mercado internacional também deverá impactar os preços: "há três anos, a tonelada do cobre custava US$ 3 mil; em 2006, chegou a US$ 8,3 mil; em 2007, baixou para US$ 7 mil e, neste mês, bateu recorde de US$ 8,8 mil. Esse aumento será repassado". Em média, os preços estão aumentando de 8% a 12%, segundo Bertani.

Principais iniciativas:
> Está operando com dois turnos e meio de produção. No ano passado, intensificou o segundo turno e criou um novo período de trabalho, contratando mais 200 funcionários
> Este ano, está investindo R$ 10 milhões na área de usinagem e no aumento de máquinas de tornearia
> Está investindo para reduzir os estoques intermediários do processo de produção e aumentar a velocidade de fabricação, com estimativa de melhorar a produtividade de 10% a 30%
> Em 2001, investiu na ampliação da fundição de seu parque fabril, com nova máquina de baixa pressão

Produção: 4 milhões de peças/anoPerspectiva de crescimento: 15% de aumento de capacidade para 2008

Deca
Para Raul Penteado, CEO (Chief Executive Officer) da Deca, não há perspectiva de desabastecimento, tendo em conta a produção. O único - ainda que distante - risco é conjuntural: "Se a condição mundial ficar restrita ao tamanho da crise atual, temos boas chances de passar ao longo disso", disse. Penteado também não acredita num grande aumento de preços. "O preço do cobre quase dobrou nos últimos três anos, mas foi compensado pela queda do dólar. Não existe aumento de preço onde se tem competição. Há mais de 200 fabricantes hoje!", diz. Mas se faltar gás (para produção de louças) e se o preço do petróleo aumentar, o custo, segundo ele, será repassado aos clientes.

Principais iniciativas:
> No início de 2007, deu início a um plano de investimentos de R$ 200 milhões, sendo R$ 120 milhões para expansão da produção de metais sanitários e R$ 80 milhões para louças. O montante será aplicado até 2009
> Com esse capital, ampliou a fábrica de metais em Jundiaí (SP), e adquiriu a Ideal Standard do Brasil, fabricante de louças sanitárias, por R$ 60 milhões. O negócio envolveu fábricas em Jundiaí (SP) e Queimados (RJ), garantindo uma participação de mercado de 25%, e aumentou em 40% sua capacidade de produção de metais
> Os produtos fabricados nas duas unidades adquiridas eram exportados. Nos próximos anos, no entanto, a produção será comercializada integralmente no mercado interno

Produção: 3,5 milhões de peças de louças e 14 milhões de peças de metais

Jaclo - Quadro


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quarta-feira, 4 de junho de 2008

Caixa emprega R$ 6 bi na casa própria

A Caixa Econômica Federal fechou 120 mil contratos de financiamento para compra da casa própria em todo o país neste ano, contabilizados até o último dia 26. Os contratos totalizam R$ 6 bilhões, conforme revelou o consultor para Assuntos de Habitação da Caixa, Teotônio da Costa Rezende.
Segundo ele, o resultado representa crescimento em torno de 12%, comparado ao mesmo período do ano passado. A meta é chegar ao final de 2008 com expansão de 20%, o que significa dizer que a Caixa pretende financiar pelo menos 85 mil unidades residenciais a mais que as 430 mil moradias financiadas em 2007.
“Dinheiro para isso tem”, garantiu Rezende. O consultor destacou que a Caixa dispõe de R$ 21 bilhões para o financiamento da casa própria. A Caixa é o agente financeiro responsável por cerca de 72% do mercado brasileiro de financiamentos habitacionais.
Se todo o dinheiro anunciado for usado, será um aumento de 40% em relação aos R$ 15 bilhões gastos com financiamentos de moradias no ano passado.
Além de recursos próprios da Caixa, Teotônio Rezende explicou que devem ser aplicados aproximadamente R$ 9,2 bilhões das cadernetas de poupança e R$ 10 bilhões do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
Os demais valores virão, segundo ele, do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR) do Ministério das Cidades e do Fundo de Desenvolvimento Social (FDS), que financia o Programa de Crédito Solidário (PCS) destinado a populações de baixa renda.